Está há 22 anos a operar no país, mas a falta da produção do caju pelos fomentadores faz com que, duas décadas depois, o grupo Olam decida abandonar o negócio. A multinacional lamenta pelos ajustes que a decisão traz aos funcionários e às comunidades agrícolas que perdem apoio da firma.
Através de um comunicado datado de 04 de Fevereiro, a Multinacional explica que o encerramento das fábricas de processamento de caju na província de Maputo prende-se com “as tendências e dinâmicas globais no mercado da castanha de caju e das recorrentes dificuldades em aceder à matéria-prima de qualidade nos volumes necessários”.
Com este anúncio, perdem apoio os pequenos produtores de caju que eram apoiados pela companhia e haverá ajustes que vão afectar aos colaboradores da empresa.
“Será interrompido o esquema de suporte aos pequenos produtores de caju”, refere o comunicado da companhia.
O “O País” sabe que o grupo Olam é dos grandes empregadores do sector agrícola, tendo perto de dois mil colaboradores. Porém, a empresa opera não só no mercado da castanha de caju, como também em outras áreas, como a de produção de arroz.
No comunicado, o grupo diz lamentar pelos ajustes que o anúncio traz aos colaboradores e às comunidades agrícolas que eram apoiadas.
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